correr no jardim botânico

o saldo no plano do que mais se gosta, que é correr, não é o melhor, passadas que estão as festas do natal e fim de ano. um certo mal estar nas pernas que já dura, para meu gosto, há tempo demais, teima em não querer desaparecer e não tem sido por falta de empenho, já que as duas experiências que fiz deram quase o mesmo resultado, isto é, ainda durante o mês de dezembro e aproveitando o largo período de férias (30 dias) tive semanas de carga a roçar os 100 kms por asfalto e por terra batida e tive outras onde não passei dos 30 kms e o resultado do mal estar que referi não desapareceu nem suavizou em qualquer dos casos. ainda assim, nada de desistir ou desanimar. 

o jardim botânico, mesmo ao lado do meu trabalho, tem sido, nestes últimos tempos, o destino da minha (curta) hora de almoço. apesar de fechado ao público lá se consegue furar e gozar do maravilhoso e fantástico percurso que, aparte as largas alamedas principais, (essas sim abertas ao público) me leva numa sinuosa descida até ao fundo do jardim e consequente subida até, de novo, à entrada principal onde recupero, levando-me cada volta completa ao percurso traçado cerca de 20 minutos, 8 dos quais (mais ou menos) empregues na subida. habitualmente realizo dois circuitos e como ainda sobra tempo, insuficiente para outro completo, ainda me "atrevo" duas vezes com a subida dos 125 degraus das escadas monumentais. 
há que tirar partido do que se tem e aprender a viver com as maleitas que vão aparecendo.